O ano de 2020 foi, dentre outas coisas, marcado pela produção de vídeos. Esse formato de conteúdo atingiu seu ápice com lives, aulas a distância, reuniões de trabalho e até happy hour com os amigos. A conclusão é óbvia: ele ainda é o que mais se aproxima de um contato pessoal físico.
Para quem já apostava na produção de vídeos, as possibilidades de consumo do seu conteúdo só aumentaram. Assim como a concorrência. Muitas pessoas e empresas passaram a investir cada vez mais pesado nesse formato. E a saturação do mercado pode prejudicar o engajamento dos vídeos.
Então, se você é adepto da produção de vídeos como estratégias de atração e retenção de clientes e seguidores, fique de olho nas dicas que separamos sobre o assunto, para você se preparar e garantir seu sucesso!
Conteúdo personalizado
Algumas ferramentas de automação e inteligência artificial possibilitam a produção de vídeos do jeito que o público mais gosta: personalizado. O Facebook, por exemplo, disponibiliza os conteúdos comemorativos nos aniversários de amizade na rede social ou como retrospectiva de fim do ano.
A base é a mesma para todos os usuários. O que muda são os nomes e fotos, que são encaixados de acordo com dados de comportamento do seu próprio perfil. Essa movimentação de personalizar o conteúdo constrói um relacionamento entre marca e público, já que as experiências adaptadas proporcionam a sensação de destaque na multidão.
Conteúdo interativo
Se você usa Spotify, com certeza foi dar uma olhada no conteúdo interativo que eles disponibilizaram no fim do ano. Se não usa, pelo menos viu alguém compartilhando alguns dos frames do seu próprio vídeo. Além de conteúdo personalizado, a plataforma liberou interatividade, com a possibilidade de tentar acertar algumas perguntas sobre o seu próprio perfil.
E a tendência na produção de vídeos é que o público possa, cada vez mais, decidir as informações que quer ver. As realidades virtual e aumentada são aliadas importantes dessa prática, e pode ajudar a visitar lugares antes de decidir por uma viagem ou experimentar produtos virtualmente antes de comprá-los (tanto de uso pessoal, como óculos, quanto de uso coletivo ou para compor ambientes, como móveis).
Essas tecnologias também podem ser utilizadas para apresentar novas instalações, produtos e serviços. Já pensou em clicar em qualquer objeto de um vídeo, poder saber mais sobre ele e até comprá-lo?
Informação
O marketing e as redes sociais não aceitam mais chutes e adivinhações. E isso vale para a produção de vídeos. Dados e informações ajudam a mostrar a melhor direção e influenciam na tomada de decisão.
Uma boa avaliação sobre stakeholders (pessoas interessadas e que participam da sua estratégia, como os clientes em si, os colaboradores, os fornecedores e todas as equipes ligadas ao produto ou serviço) leva a conhecer bem o público, saber em quais plataformas o seu conteúdo é mais consumido, lançar a mensagem no momento certo e escolher o melhor tema.
O tempo certo
Se você ainda tem aquela ideia de que ninguém tem paciência para vídeos longos, é hora de repensar. Tendência no mercado por muitos anos, os vídeos mais curtos são mais fáceis de consumir, mas não conseguem ser tão informativos e detalhados, tampouco criam conexão emocional.
Se você tem conteúdo de qualidade, invista na produção de vídeos mais longos e mantenha o interesse das pessoas no que a sua empresa ou você tem a dizer. Assim, elas acabam ficando mais suscetíveis a desenvolver um relacionamento com a marca.
Com mais tempo de vídeo é possível contar histórias, educar o público sobre o produto ou valores da marca, apresentar pessoas e experiências reais e até investir em algumas técnicas de cinema para deixar o material mais envolvente e atrativo.
Os usuários na tela
Você já entendeu que pessoas e experiências reais importam para os clientes e usuários, certo? Então já deduziu que a indicação de outra pessoa tem mais credibilidade do que a própria marca falando sobre ela mesma.
Que tal aliar o conteúdo da sua empresa com a presença de usuários na produção de vídeos? Eles podem ser criados tanto em parceria quanto somente pelo usuário, que pode fazer uma resenha ou um unboxing (desembalar) do produto.
Palavras-chave
Já faz algum tempo que o Google passou a exibir vídeos na página de resultados de uma determinada consulta. O Youtube vem ganhando relevância como plataforma de busca.
Mantenha essas duas informações em mente no momento da produção de vídeos e não se esqueça de investir em otimização e inserção de palavras-chave no título e descrição do vídeo, tags atuais, legendas e outras boas práticas de SEO.
Som
Também de alguns anos para cá, a moda de assistir a vídeos sem som pegou de vez. Provavelmente a partir do lançamento do recurso de auto play do Facebook, em que os vídeos da timeline rodavam sozinhos. Para evitar constrangimentos, os usuários passaram a ter a opção de ativar o som quando quisessem.
Assim, o uso das legendas (também um recurso de acessibilidade) ganhou espaço se tornando um padrão para as redes sociais. Mas ainda é possível ir além. Imagens e infográficos também são ótimos aliados que permitem a compreensão da mensagem sem a necessidade de ligar o som.
Agora que você já tem dicas para sua produção de vídeos, que tal colocar a mão na massa? Compartilhe com a gente suas experiências!