Você conhece a Employee Experience? Nos últimos anos, o termo ganhou destaque e, nos períodos de incertezas, oferecer uma boa experiência do colaborador (tradução literal) é um passo essencial na captação e retenção de talentos em uma empresa.
Montar um time que esteja alinhado entre si, com os valores da companhia e as exigências do mercado é um dos principais desafios dos gestores e departamentos de RH. Por isso, um diferencial da empresa é a tradução dos seus ideais em ações que destacam a importância e valorizam os funcionários.
Confira cinco características da Employee Experience.
Humano como capital
Uma forte tendência dos gestores muito ligada à essa prática é a substituição do termo “recursos humanos” para “capital humano”. Isso porque é preciso pensar na gestão do ser humano e incluir as pessoas no dia a dia das tomadas de decisão.
Essa mudança pode ser, a princípio, um pouco difícil e até radical para algumas empresas, uma vez que somos uma sociedade focada em eficiência e agora precisamos dar espaço e motivar o engajamento.
Desenvolvimento
Os setores de RH começaram a enxergar, no dia a dia das empresas, que o colaborador que tem uma boa vivência dentro da empresa contribui diretamente para o sucesso do negócio. Daí surgiu a Employee Experience.
E se engana quem pensa que investir nessa experiência é fácil ou se resume a ações e brindes aos colaboradores. O desenvolvimento de uma boa Employee Experience tem início na atração, captação e contratação dos talentos e continua com o acompanhamento periódico das vivências corporativas.
Parte do processo também é identificar os problemas dos colaboradores e classificá-los como de ordem técnica ou pessoal, quais os níveis de satisfação entre outras variáveis que interferem na motivação dos funcionários.
Essas constatações servem de base para a criação de estratégias que melhoram o bem-estar dos profissionais de forma individual e de acordo com as demandas de cada um.
Produtividade
Os resultados da Employee Experience talvez sejam experimentados a longo prazo. A explicação é que essa cultura ainda está sendo adequada na maioria das empresas e esse processo de adaptação requer mudanças corporativas culturais.
Para exemplificar, vamos pensar em um profissional que acabou de iniciar sua carreira na empresa e está feliz e motivado com a contratação. Se, com o tempo, ele percebe que não gosta da tarefa que desempenha ou que não se relaciona bem com seus colegas de trabalho, a tendência é que sua produtividade caia. E isso não ocorre de um dia para o outro.
Se a baixa produtividade é um processo, então a Employee Experience como técnica motivadora da alta produtividade seria o processo contrário e leva tempo para atingir seu ápice. Isso porque mudanças individuais tendem a ocorrer mais rápido do que alterações na base cultural.
Estamos errando?
Um erro comum que dificulta a aplicação da Employee Experience é quando as empresas tiram as pessoas da equação durante a resolução de problemas complexos. Quando elas são realocadas, as dificuldades ressurgem, porque o ser humano é complexo e não devemos tentar reduzir ou simplificar essa característica.
A dica é iniciar uma relação empática, que leva em conta costumes, hábitos, raças, religiões, orientações sexuais e outras características de cada funcionário. É preciso entender as dores das pessoas para poder analisar e sintetizar os dados. O objetivo é que ocorram novas conversas para que os problemas sejam resolvidos em conjunto, entre gestão e colaborador.
Protagonismo
Faz parte da Employee Experience chamar os colaboradores para as tomadas de decisão e resoluções de problemas, individuais ou coletivos. Isso faz com que as pessoas adquiram protagonismo nos processos, abracem projetos e desenvolvam o sentimento de pertencimento.
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