Nosso comportamento é sempre alvo de curiosidade para a ciência. Já para as empresas, o estudo nessa área é essencial para desenvolver pessoas e atingir metas em equipes. Por isso os arquétipos da personalidade estão se tornando objeto de análise não só para o marketing e a neurociência, mas também para identificar os tipos de lideranças.
Considerados modelos e definições ideais, os 12 arquétipos da personalidade são parte de um estudo do psicólogo suíço Carl Jung, fundador da psicologia analítica. Ele acreditava que essas representações são parte do nosso inconsciente e influenciam emoções, comportamentos e tomadas de decisões.
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Para construir esses padrões de comportamento, Jung utilizou conjuntos de motivações, valores e características. Assim, mesmo que cada pessoa se identifique com mais de um dos arquétipos da personalidade, sempre haverá um predominante.
Nike e Coca-Cola são bons exemplos de empresas que utilizaram esses modelos para embasar a construção e o desenvolvimento da sua gestão. Confira abaixo um pouco mais sobre cada um deles.
O sábio
Estudo, inteligência, análise e autorreflexão são as formas desse perfil entender a si mesmo e ao mundo. Ele representa o pensador livre, que faz do intelecto e do conhecimento as principais razões de sua existência.
O sábio é metódico e detalhista e acredita que a verdade é libertadora. Também tem sempre à mão uma informação, um compromisso ou um argumento lógico.
O inocente
Um dos arquétipos da personalidade que é mais otimista, ele busca felicidade acima de tudo e vê sempre o lado bom de tudo. Parece ter lido todos os livros de autoajuda do mundo os incorporado em seu DNA.
O inocente acredita em um mundo melhor com todas as pessoas conquistando o que desejam. Ele também quer agradar, pertencer e ser reconhecido pelos outros.
O explorador
Para este padrão, a liberdade é o valor mais importante, por isso está sempre fugindo do tédio e experimentando coisas novas. O explorador representa o viajante ousado, que sai sem destino definido e sempre aberto às novidades e aventuras.
Ele cultiva desejos profundos de conhecer mais do mundo e de si mesmo. Por outro lado, pode ser também um buscador do ideal que nunca está satisfeito.
O governante
O foco dessa personalidade é exercer o poder, independentemente de esfera de atuação. É o líder clássico: responsável, estável e apto a ditar as regras do jogo. Preza por excelência e gosta de ter o controle.
O governante quer que os outros façam o que ele diz e apresenta sempre argumentos para isso. Com essa necessidade de se impor, ele pode acabar se tornando um ditador.
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O criador
Criatividade é a palavra-chave para definir este padrão de comportamento. O criador expressa esse dom por meio de ações significativas cheias de imaginação e genialidade.
Ele adora novidades. É espirituoso, inconformado e autossuficiente. Pode ser inconstante e, algumas vezes, pensa mais do que faz.
O cuidador
É guiado pelo lema “fazer para os outros o que faz por si mesmo”, este arquétipo tem o grande desejo de ajudar as pessoas e teme por elas ao imaginar momentos ou situações difíceis.
O cuidador se sente mais forte do que as outras pessoas e, por isso, acaba esbanjando uma proteção quase maternal. Pode caracterizar o mártir que censura os demais por seus sacrifícios.
O mágico
Considerado um grande revolucionário, ele se regenera e se renova a partir de sua visão das leis fundamentais do universo, misturando religião, ciência, tecnologia e demais conhecimentos para fazer acontecer.
O mágico vive em constante processo de transformação e crescimento, mas pode exagerar e converter eventos e momentos positivos em negativos.
O herói
Outra personalidade voltada para o poder, ele acredita que com vontade, dedicação e coragem pode conquistar qualquer coisa. Assim, não mede esforços para atingir seu objetivo.
Ele apresenta vitalidade e força para não perder de jeito nenhum. O herói é bastante ambicioso e controlador.
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O cara comum ou o órfão
Com o desejo de pertencer a grupos, esse perfil busca se tornar igual aos outros, por isso expõe muito pouco o que realmente pensa e sente. Geralmente se decepciona pela sua constante necessidade de atenção.
Ele costuma se vitimizar e acaba tendo um humor mais sarcástico, mesmo passando uma imagem de inocente.
O rebelde
Essa personalidade gosta de quebrar regras e é fiel aos seus próprios valores, não sendo influenciado pelo que os outros pensam. Ele é transgressor e provocador e não gosta de agir por influência ou pressão externa
O rebelde também pode apresentar um lado autodestrutivo.
O amante
Beleza, estética e romance são valores importantes para este perfil, que tem medo de ficar sozinho e está sempre buscando se relacionar com outras pessoas. Ele é puro coração e sensibilidade.
O amante fica feliz quando se sente amado e gosta, também, de amar, independentemente de sua forma.
O tolo
Também conhecido como o louco, esse arquétipo nos ensina a rir, especialmente de nós mesmos. Aposta sempre no humor e na ideia de viver o momento, sem se importar muito com o que os outros vão pensar.
O tolo não tem máscaras, mas, em contrapartida, pode ser um pouco libidinoso, preguiçoso e guloso.
E aí, com qual desses 12 arquétipos da personalidade você mais se identifica?
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