Muitas pessoas já sabem que a identidade visual de uma marca é chamada de logo ou logotipo. Mas, a menos que você seja dono de uma empresa ou trabalhe na área de publicidade e design, é bem possível que desconheça a existência e a diferença entre logotipo, imagotipo, isologo e isotipo.
Saber sobre isso é bem útil para quem deseja aprender a construir essas definições, que são o que marcam a imagem de uma empresa. Sem falar que saber diferenciá-los ajuda a entender o porquê da escolha entre um e outro.
Construída com símbolos, escrita ou a junção de ambos, a identidade visual de uma marca é um dos mais importantes pontos para a entrada e permanência no mercado. Portanto, conheça agora as diferenças entre essas quatro representações.
Logotipo
A palavra tem origem grega, em que “logo” significa conceito e “typos” é símbolo ou figura. Então o significado para logotipo é justamente a representação visível de um conceito, sendo composto por tipografia (letras) e símbolo.
Nesse sentido, o tipo usado para a criação visual é tão característico que imprime a essência da marca, sendo rapidamente um lembrete da sua existência.
Os maiores exemplos de logotipo que conhecemos são os da Google, Coca-Cola, Sony e outros.
Isotipo
Popularmente chamado de símbolo, o isotipo é o que representa visualmente a marca, incluindo seu caráter e princípios, de modo bem claro. Isso significa que a imagem tipográfica pode vir separada e, mesmo na falta desse elemento, o isotipo ainda tem o poder de evocar a empresa.
A explicação para isso tem base científica: o cérebro humano processa imagens bem mais rápido do que texto e as armazena com mais facilidade na memória.
Dentro da família dos isotipos temos:
- Monograma: sobreposição, agrupamento ou combinação de duas ou mais letras ou outros elementos gráficos para formar um símbolo (Louis Vuitton, Calvin Klein, LG, Yves Saint Laurent, Coco de Chanel, Giorgio Armani etc.)
- Anagrama: é a junção de palavras para formar uma outra (ROMAMOR ou PESARUM = PEdro + SAra + RUi + Mendes).
- Sigla: junção de iniciais que representam o nome da marca (CCBB = Centro Cultural Banco do Brasil ou DKNY = Donna Karen New York).
- Inicial: aparece na maior parte das vezes em representações icônicas de uma marca, sempre com a primeira letra de uma palavra (“A” para Adobe ou S” para Seat).
- Firma: funciona como assinatura (Walt Disney é o maior exemplo).
- Pictograma figurativo: ícone que representa uma figura óbvia (Apple e Lacoste).
- Pictograma abstrato: ícone que não representa uma figura óbvia, mas representa um significado (os 3 diamantes da Mitsubishi).
Imagotipo
Um logo completo pode ser chamado de imagotipo, apresentando a combinação entre símbolo e fonte, mas mantendo sua identidade mesmo quando separados.
Portanto, quando se apresenta o símbolo ou a fonte de forma isolada, ainda existe uma rápida identificação da empresa que representam. O exemplo mais simples disso é o M e a escrita de McDonald’s, a figura do jacaré da Lacoste, as linhas da Adidas ou o símbolo da Nike.
Isologo
Por fim, existe ainda a categoria em que símbolo e texto aparecem misturados e de forma alguma podem ser separados, porque podem descaracterizar a representação da marca. O isologo traz imagem e textos agrupados, formando um único elemento.
Portanto, uma vez que não podem ser separados, eles ainda são fortes lembretes da essência que a empresa possui. Basta pensar em marcas como Pizza Hut, Burger King, Starbucks, Harley-Davidson entre outros.
Agora que você sabe diferenciar logotipo, imagotipo, isologo e isotipo, que tal saber como usar as cores em uma identidade visual?