Entenda como usar o BI nas estratégias de marketing

Não é desconhecido que investir em inteligência de mercado permite conhecer melhor os interesses e tendências de consumo dos clientes. No entanto, para a criação de campanhas efetivas, uma grande quantidade de dados passa por discussão e análise. É nesse momento que se introduz o BI (Business Intelligence) nas estratégias de marketing.  

A ferramenta garante às empresas uma melhor competitividade e conhecimento do negócio e do consumidor. A inteligência de mercado coleta, categoriza, analisa e monitora informações de uma base de dados, que proporcionam diretrizes e insights estratégicos.

Dentro de planos de marketing digital, o SEO e as mídias sociais são os pilares das campanhas. Para além disso, é possível ampliar ainda mais os resultados usando o BI.

Se você ainda está em dúvida sobre a eficácia do BI nas estratégias de marketing, separamos alguns exemplos da prática.

Plano de ação

O planejamento é a primeira etapa para qualquer projeto, seja ele do tamanho que for. Com uma análise antecipada, melhores são as decisões para sair na frente dos concorrentes. Se tratando do BI nas estratégias de marketing, a análise vai além de entender o cliente.

Uma campanha olha para o consumidor por diversos ângulos. Sendo assim, ela tem mais chances de acertar na comunicação com os mais variados perfis. Contudo, isso requer uma captação de dados “quentes” para alimentar as estatísticas envolvidas no processo.

Grande parte dos softwares de inteligência de mercado coletam e apresentam de forma organizada essas informações. Mesmo assim, é necessário incluir indicadores chaves de desempenhos, os KPIs, de forma personalizada. Somente assim os dados se tornam mais claros dentro dos objetivos traçados pelo marketing.

Conhecimento do público

Mais do que montar um plano de ação, entender o cliente é um ponto crucial na hora de criar uma campanha. Nesse sentido, o BI nas estratégias de marketing serve para cruzar os diversos perfis existentes. Ele leva em conta uma gama de informações obtidas por análises demográficas, aspectos de consumo e comportamento do usuário, por exemplo.

Voltando aos KPIs, eles trarão dados importantes para identificar quem realmente é o público dos seus produtos e serviços. É importante saber disso para reconhecer quem são os que mais geram retorno financeiro para a empresa.

Ao identificar os perfis, fica mais fácil criar personas que levaram a campanhas mais focadas em consumidores rentáveis.

Apesar de existirem ferramentas de mensuração eficazes, o BI age como instrumento de integração dos dados, transformando-os em estatísticas. Agindo com essas informações, a probabilidade de sair na frente do mercado se torna maior.  

Conteúdo e comunicação

Com um público segmentado, também é possível mapear conteúdos de maior interesse entre os perfis. Dependendo de quem for, é possível que o cliente prefira conteúdo em vídeo, texto, áudio etc. Portanto, saber o que ele espera e atender a essa expectativa ajuda muito em uma campanha.

Atualmente, os softwares de BI podem oferecer uma cobertura dos meios em que os clientes transitam. Assim, é possível saber quem são aqueles considerados leads qualificados e como se comunicar de forma correta com eles.

Se os dados apontam para uma faixa etária, de um nível social x e com preferências por ambientes y, o conteúdo precisa conversar com eles. Para isso, é preciso levantar assuntos que percorram os desejos e interesses.

Uma mensagem consistente economiza tempo e alinha a jornada do consumidor com o que a companha deseja. Portanto, o BI nas estratégias de marketing é capaz de orientar sobre horários, meios e origem que mais convertem, por exemplo.

Análises e resultados

Uma das melhores partes de se cruzar informações é a adaptação em tempo real dos objetivos. Isso significa poder monitorar e corrigir estratégias que antes pareciam boas, mas que de repente podem impactar negativamente nos resultados.

Utilizar a tecnologia a favor das campanhas orienta equipe para ser mais habilidosa ao lidar com problemas ou, ainda, evitar o surgimento de algum. Um exemplo comum é o trabalho processual de um profissional que usa o engajamento do público a fim de melhorar a mensagem e meio.

No entanto, ele não faz isso sem se guiar por informações comprovadas através da análise estatística. Se ele procura diversificar suas fontes de tráfego, os algoritmos podem mostrar os visitantes e leads que mudaram de um dia para o outro. É nesse momento que o problema deve ser solucionado, antes de virar uma dor de cabeça.

Você já utiliza o BI nas estratégias de marketing da sua empresa? Saiba também quais são as cinco dúvidas sobre a inteligência de mercado.