Por que você compra os produtos de uma determinada marca? Talvez você responda que é pela qualidade ou tradição, mas acredite, você está sendo estimulado a comprar aquilo – sem desconsiderar a possível qualidade dele, claro.
Isso acontece porque as empresas sabem o que atrai os consumidores por meio do estudo do neuromarketing. Vamos aos exemplos. Imagine uma marca de refrigerantes. Essa marca foi a Coca-Cola, não foi? Provavelmente sim. Se não, você é minoria.
O cérebro humano já internalizou as marcas e associou aos produtos e, por isso, elas são preferência na hora de comprar. Ou, pelo menos, são as primeiras que vêm à cabeça quando imaginamos o produto. Quer mais uma prova? Em qual empresa você pensa primeiro quando te falam em fast-food? Essa mesma dos arcos dourados, não é? Pois bem.
Que mágica é essa?
Para entender de que forma as empresas influenciam você a comprar, é preciso saber o que é o neuromarketing. Resumidamente, é o estudo das reações neurológicas com certos estímulos, que podem vir de qualquer um dos cinco sentidos.
É comum empresas de fast-food, voltando ao exemplo anterior, utilizarem a cor vermelha em seus logos e comerciais. Por que? Bom, o vermelho traz uma sensação de urgência no cérebro, que faz com que você compre o sanduíche.
Essas descobertas vão além das cores, o neuromarketing estuda como o consumidor reage aos cheiros, texturas, sons, gostos e tudo o mais que você imaginar. A partir daí, as marcas usam esse conhecimento para estimular o consumidor.
“Epa! Quer dizer que eu sou enganado e não gosto de tudo isso que eu compro?” Calma, não é bem assim. O neuromarketing estuda esse tipo de coisa, mas não é hipnose! Esse conhecimento também é usado para as empresas saberem o que não fazer – como colocar uma cor que pode trazer repulsa ao consumidor em uma propaganda de alimentos, por exemplo.
A pizza do Instagram e o storytelling
Não apenas em propagandas, você é “pego” pelo neuromarketing em infinitas outras situações. Quando vai ao cinema, os trailers que precedem o filme principal te estimulam a assisti-lo.
Quando algum colega posta uma foto da pizza que comeu na noite anterior, curiosamente a tendência é que você fique com vontade de pedir também. Às vezes uma música ou um cheiro trazem sensações boas, lembranças de infância? Esse é o seu cérebro reagindo a estímulos.
Histórias reais de superação com finais felizes fazem com que você se sinta comovido. Pense em um comercial bonitinho de uma marca de cosméticos que fez com que você soltasse um “aaaahhh!”. Pois bem, neuromarketing. O recurso do Storytelling, ou seja, contar histórias, faz com que o consumidor sinta empatia, se identifique com a marca e o produto.
Última chance!!!
Já reparou que quando você vai reservar um hotel pela internet e aparecem várias mensagens para que você não perca a oportunidade? “Últimos quartos”, “Promoção imperdível” e variações pipocam na tela durante a pesquisa.
O mesmo acontece com propagandas de grandes lojas de departamento. O anúncio diz que sobraram poucas peças, que está com “sei lá quantos por cento” de desconto, que é “imperdível”… Tudo para te fazer comprar. Seu cérebro entende que realmente é a última chance, então te impulsiona a comprar.
Essa sensação de urgência é um recurso do neuromarketing para fazer o consumidor comprar. Essas mensagens fazem com que o cérebro sinta que realmente é a última chance e impulsiona o cliente a finalizar o pedido. Bem na linha “é agora ou nunca”.
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