Por que escolhemos uma marca e não outra? Às vezes, a resposta pode ser meramente ligada pela confiança depositada em uma empresa. Mas você já parou para pensar que sua relação com uma marca pode ter origem em uma estratégia das ações da neurociência?
A tática procura entender o consumo e decisões de compra a partir de estudos neurológicos. Claro que a publicidade, para aprimorar suas ferramentas de conquista no mercado, tem utilizado a ferramenta há muito tempo.
Mudando o jeito de se fazer publicidade, as empresas criam anúncios irresistíveis para a mente do consumidor. Mas não se preocupe, o neuromarketing é benéfico para os dois lados, já que ela auxilia na escolha e expões cuidados das empresas em relação ao público. Por isso, listamos sete exemplos de uso da estratégia.
Olhar e cor
Uma embalagem pode falar muito sobre si. Os estudos da ciência comprovaram que os clientes se sentem mais atraídos por embalagens mais vibrantes e/ou com materiais brilhantes.
Outro ponto é que as cores podem transmitir emoções ao consumidor. Utilizar uma cor de forma eficaz pode ser uma ferramenta benéfica para o marketing. Não à toa, a cor vermelha está tão ligada a produtos de grande preferência, como a Coca-Cola.
Satisfação
A análise de resposta emocional (ERA) usa imagens EEG (eletroencefalograma) para identificar a resposta emocional de um indivíduo tem de um produto ou propaganda. O nível de engajamento e excitação emocional em relação a determinado produto tem grande valor para as marcas.
Se um consumidor se sente frustrado em resposta ao produto, será necessário avaliar o problema a partir do EEG e usar o resultado para melhorar a avaliação do cliente.
Perda
Uma das descobertas das ações da neurociência é que as pessoas não querem perder. E essa preocupação também está relacionada aos ganhos que alguém pode ter. Não à toa, ouvimos e vemos tantas propagandas com apelo para o “corra, antes que acabe”.
Quando o consumidor se depara com uma alternativa colocada como perda, ele fica mais propenso a comprar. É uma lógica comum, afinal, não gostamos de ficar por fora das promoções.
Velocidade
Muitas empresas estão preocupadas em retratar um sentimento de estabilidade e segurança para os clientes. Rapidez e eficiência, no entanto, podem ser o que eles querem.
Um fácil exemplo é o uso das duas estratégias pelo Paypal, que realizou estudos e descobriu que a conveniência ativa o cérebro mais rapidamente que a segurança. Usar as duas pode ser mais garantia de ganhar o cliente, já que o produto passa a ser rápido e eficiente.
Preço
Você provavelmente deve ter pensado que um produto que custa R$ 9,99 poderia custar R$ 10. Você também deve ter relacionado isso a uma estratégia de marketing.
A lógica é que números mais complexos funcionam melhor quando o cérebro lógico está envolvido. Isso leva a pessoa a convencer-se que o produto com valor complexo é a decisão mais lógica em comparação a um de valor arredondado.
Sites
As ações da neurociência também estão presentes no projeto e desenvolvimento de sites. E, não por menos, nossas preferências são levadas muito em conta para melhorar o acesso.
Como exemplo, sites com certificações, depoimentos e widgets sociais são mais atrativos para clientes. Além disso, layouts verticais são mais eficientes por engajar o cérebro, sendo mais provável que o espectador mantenha a rolagem da página.
Destaque
Os headlines, ou destaques, são a primeira coisa que o espectador vê. Obviamente eles precisam ser notados, são como manchetes em jornais. Estudando o “hipocampo Headlines”, pesquisadores descobriram uma nova técnica do neuromarketing.
Quando uma frase familiar é ligeiramente alterada, o nosso hipocampo é ativado e nossa atenção é despertada. Jogos de palavras interessantes ativam algo em nossa mente que, simplesmente, nos cativa para manter os olhos no lugar certo.
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